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bandeira nacional Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Bandeira de Moçambique é a bandeira nacional da República de Moçambique que foi adoptada em 1º de Maio de 1983. É uma bandeira tricolor com fimbriações brancas e um triângulo vermelho. O verde-azulado representa as riquezas da terra, as bordas brancas significam a paz, o preto representa o continente africano, o amarelo simboliza os minerais do país e o vermelho representa a luta pela independência. Inclui a imagem de um fuzil Kalashnikov com uma baioneta fixada ao cano e cruzado a uma enxada, sobrepostos a um livro aberto. A espingarda representa a defesa e vigilância, o livro aberto simboliza a importância da educação, a enxada representa a agricultura do país e a estrela simboliza o espírito de solidariedade internacional do povo moçambicano.
Bandeira de Moçambique | |
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Aplicação | |
Proporção | 2:3 |
Adoção | 1º de Maio de 1983 |
Descrição | Tricolor horizontal azul-petróleo, com bordas brancas, preto e amarelo, com o triângulo vermelho isósceles assente no lado da tralha, portando a estrela amarela de cinco pontas, que ostenta uma espingarda Kalashnikov com a baioneta calada no cano cruzado com uma enxada agrícola e sobrepostos a um livro aberto. |
Tipo | Bandeira nacional e de popa |
É uma das quatro bandeiras nacionais entre os Estados-membros da ONU que apresentam uma arma de fogo, junto com as da Guatemala, Haiti e Bolívia, mas é a única das quatro a apresentar uma arma de fogo moderna em vez de canhões ou mosquetes.[1]
A bandeira é baseada na bandeira da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), o principal partido político em Moçambique. A bandeira da FRELIMO, usada por um breve período após o país ter conquistado a independência de Portugal, parece-se com a bandeira atual mas sem o emblema, com faixas horizontais verdes, pretas e amarelas separadas por fimbriações brancas e um triângulo vermelho na tralha.
Na independência, as cores foram reorganizadas para formar a bandeira nacional, em diagonais que emanam da tralha superior. Sobre ela havia uma roda dentada branca contendo a enxada, o rifle, o livro e a estrela que aparecem na bandeira atual. A bandeira foi alterada em 1983; as cores foram dispostas em listras horizontais e a estrela ficou maior. Mais tarde, no mesmo ano, a roda dentada foi removida, levando à forma atual da bandeira.
A Bandeira de Moçambique é composta por três faixas horizontais com as cores verde, preta e amarela, de cima para baixo, separadas por estreitas faixas brancas; sobreposto às faixas, junto à tralha, encontra-se um triângulo isósceles de cor vermelha, dentro do qual há uma estrela dourada de cinco pontas, com um livro ao centro, sobre a qual se cruzam uma arma e uma enxada.
O significado das cores, segundo a constituição da República de Moçambique, é o seguinte:
Em 2005, foi realizado um concurso para desenhar uma nova bandeira para Moçambique. Isso ocorreu no contexto de um esforço para criar um novo brasão e hino para o país. A RENAMO, oposição parlamentar de Moçambique, queria especificamente ver dois símbolos removidos da bandeira: a estrela, que eles viam como representativa do passado comunista do país; e o fuzil de assalto Kalashnikov, que eles argumentaram ser incompatível com um país tentando ser pacífico após a Guerra Civil Moçambicana.[2] A FRELIMO, o partido no poder, argumentou que a semelhança da estrela com o símbolo comunista era uma coincidência e que a espingarda representava a luta da nação pela independência.[1][2]
Foram recebidas 169 inscrições[1] e uma bandeira vencedora foi selecionada, mas foi rejeitada pelo parlamento liderado pela FRELIMO em dezembro de 2005. Todas as 169 bandeiras propostas foram recusadas, incluindo a bandeira atual sem o fuzil.[2][3]
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