Banco de Desenvolvimento da América Latina
instituição internacional pelo desenvolvimento da América Latina / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Corporação Andina de Fomento em castelhano: Corporación Andina de Fomento), auto-identificada como Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF; em castelhano: Banco de Desarrollo de América Latina) desde 2010,[1] é uma instituição internacional multilateral de desenvolvimento da América Latina.[2] Tem como missão impulsionar o desenvolvimento sustentável e a integração regional na América Latina, através do financiamento de projetos dos setores público e privado, a provisão de cooperação técnica e outros serviços especializados. Constituído em 1970, na atualidade é composto por 19 países (17 da América Latina e do Caribe mais Espanha e Portugal) e de 14 bancos privados, é uma das principais fontes de financiamento multilateral e um importante gerador de conhecimento para a região.
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CAF é uma instituição financeira multilateral cuja missão é apoiar o desenvolvimento sustentável de seus países acionistas e a integração regional. Atende aos setores público e privado, fornecendo produtos e serviços financeiros múltiplos a uma ampla carteira de clientes, constituída pelos governos dos Estados acionistas, instituições financeiras e empresas públicas e privadas.
As suas principais atividades são: atuar como intermediário financeiro, mobilizando recursos desde países industrializados para a região, financiar o desenvolvimento de infraestrutura produtiva, promover o desenvolvimento, fomentar o comércio e investimentos e apoiar ao setor empresarial.
CAF tem sua sede principal na Torre CAF, em Caracas, Venezuela. Adicionalmente, dispõe de escritórios em Assunção, Bogotá, Brasília, Buenos Aires, La Paz, Lima, Cidade do México, Madri, Montevidéu, Panamá, Porto de Espanha e Quito.[3]
Embora os juros cobrados pela CAF por seus empréstimos sejam mais altos do que os oferecidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou pelo Banco Mundial (BM), seus emprestímos tornam-se atraentes pelo fato de que a CAF os concedide sem vínculos, ou seja, sem condições - sua principal preocupação é garantir que eles sejam pagos; isso não acontece com uma grande parte dos recursos de seus concorrentes, por exemplo, o BID tem como prática impor condições aos empréstimos tendo a política de transmissão "coerciva" de políticas econômicas através de seus empréstimos condicionados. Desta forma, os pontos extras que a CAF cobra em juros pelo uso de recursos a seus clientes podem ser vistos como o preço a pagar pela liberdade e autonomia dos países em orientar a política econômica na direção que cada governo considera apropriada.[4]