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peça teatral de Ariano Suassuna Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Auto da Compadecida é uma peça teatral em forma de auto, em três atos, escrita pelo autor brasileiro Ariano Suassuna em 1955. Sua primeira encenação aconteceu em 1956, no Recife, em Pernambuco. A peça também foi encenada em 1974, com direção de João Cândido.
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Auto da Compadecida | |
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Autoria | Ariano Suassuna |
Gênero | Comédia dramática |
Outras informações | |
Dados da estreia | 1955 |
Idioma original | Português |
Trata-se de um drama ocorrido na região Nordeste do Brasil, com elementos da tradição da literatura de cordel, do gênero comédia e traços do barroco católico brasileiro. A obra mistura cultura popular e tradição religiosa.
Na escrita, apresenta traços de linguagem oral, demonstrando na fala do personagem sua classe social. Há também regionalismos, pelo fato de a história se passar no nordeste, região em que o autor nasceu.
Da literatura de cordel, Suassuna pegou emprestado o personagem João Grilo, personagem folclórico presente tanto no Brasil, quanto em Portugal.[1] Também buscou inspiração em dois folhetos de Leandro Gomes de Barros (1865-1918), "O Dinheiro", também chamado de "O testamento do cachorro" e "O cavalo que defecava dinheiro".[2][3]
Auto da Compadecida projetou Suassuna em todo o país e foi considerada por Sábato Magaldi, em 1962,"o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".Anuário - Academia Brasileira de Letras no Google Livros A peça foi adaptada para o cinema pela primeira vez em 1969, com o filme A Compadecida.[4] A segunda adaptação foi em 1987, com o filme Os Trapalhões no Auto da Compadecida.[5]
Em 1999, foi apresentada como uma minissérie pela Rede Globo de Televisão (em que houve o acréscimo do artigo “o” antes do nome original).[6] Essa foi a adaptação mais conhecida, e foi editada em 2000 para exibição nos cinemas. Nela aparecem alguns personagens, como o Cabo Setenta, Rosinha e Vicentão, que não fazem parte da peça original, mas da obra Torturas de um Coração, além de elementos de O Santo e a Porca, ambas de autoria de Ariano Suassuna.[7]
Auto da Compadecida foi encenada pela primeira vez no dia 11 de setembro de 1956, no Teatro de Santa Isabel, pelo Teatro Adolescente do Recife, sob direção de Clênio Wanderley, figurino de Victor Moreira e cenários de Aloísio Magalhães, tendo como elenco os seguintes atores:
Em 11 de março de 1967, a peça foi encenada em São Paulo pelo Studio Teatral, sob a direção de Hermolido Filho, no Teatro Natal, sendo os papéis representados pelos seguintes atores:
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