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Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul
Bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul na cidade de Porto Alegre / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul é um órgão do Governo do Estado subordinado à Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH), e está instalado em um prédio histórico, com três pavilhões, na cidade de Porto Alegre, sito à rua Riachuelo 1031.
Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul | |
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Tipo | biblioteca, arquivo, patrimônio histórico |
Designação do patrimônio | |
Geografia | |
Coordenadas | 30° 1' 55.099" S 51° 13' 53.17" O |
Localização | Porto Alegre |
País | Brasil |
Website oficial | |
O primeiro prédio teve sua construção iniciada em 1910,[1] com projeto do arquiteto francês Maurice Gras e execução de Affonso Hebert, então diretor da Seção de Obras Públicas. Sua primeira fase foi concluída em 5 de julho de 1912.[2]
Em 1913, o governo do estado resolveu construir uma segunda ala do Arquivo Público, que só foi iniciada em 23 de janeiro de 1918, novamente com projeto do arquiteto Hebert e execução pelo empreiteiro Roberto Roncolli. Em 10 de junho de 1919 as obras foram entregues à Secretaria do Interior [3].
Novamente chegando à saturação no final da década de 1940, os dois edifícios já não comportavam o constante aumento do acervo, e um terceiro pavilhão foi construído entre 1948 e 1950. Entretanto, assim que ficou pronto foi ocupado pelo Colégio Júlio de Castilhos, cuja sede original recém havia sido destruída por um incêndio. Com a saída do Colégio, o prédio passou a ser ocupado pela Secretaria da Administração, que aí ficou até 1981, quando mudou-se para o novo Centro Administrativo. Apesar da reivindicação de posse, o prédio foi então destinado à Junta Comercial, que permaneceu até 1999. Somente após esta data o edifício passou a ser ocupado pelo Arquivo Público.
Atualmente o prédio principal é destinado aos setores administrativos e técnicos, e os pavilhões anexos para a guarda dos documentos. A fachada visível da rua tem linhas retas e sem quaisquer adornos, e é dividida em quarto pavimentos com duas entradas deslocadas do centro em disposição simétrica. O primeiro piso é diferenciado, com um revestimento em imitação de pedras aparelhadas marrons e aberturas gradeadas com discreto trabalho de ornamentação. Os pavimentos restantes são revestidos de pó de pedra cinza, com pilastras retas e lisas separando as janelas quadradas, num ritmo regular. Acima do conjunto uma cornija igualmente despojada, com um frontão central onde se lê o nome da instituição.
No interior dos pavilhões antigos projetados por Hebert se destacam os espaços para a guarda dos documentos, com pisos e escadarias em entramado de ferro (provendo ventilação) e prateleiras de ferro revestido de concreto armado, que constituíam uma inovação tecnológica na época e ofereciam maior segurança para o acervo. O conjunto foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado em 21 de dezembro de 1992 sob o nº 67.