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Um Argumento teleológico da existência de Deus, também chamado de argumento da criação[1][2][3] ou prova psicoteológica,[4] é um argumento a posteriori para a existência de Deus com base na criação aparente e propósito na natureza, para além do âmbito de qualquer atividade humana. Vários conceitos de teleologia são desenvolvidos por filósofos antigos e clássicos, como Platão, que propôs um artífice divino, outros, nomeadamente Aristóteles, rejeitaram essa conclusão em favor de uma teleologia mais naturalista.
O argumento teleológico foi alvo de muitas críticas. Especialmente importantes são os argumentos lógicos apresentados por David Hume em Diálogos sobre a Religião Natural, publicado em 1779, e a explicação da complexidade biológica por Charles Darwin em A Origem das Espécies, publicado em 1859.
Segundo Xenofonte, Sócrates (c. 469-399 a.C.) argumentou que a adaptação de partes do corpo humano a outras partes, tal como as pálpebras protegem os olhos, não podia ter sido ao acaso sendo assim um sinal de um planejamento sábio no universo.[5]
Platão (c. 427 – c. 347 a.C.) postulou um "demiurgo" de suprema sabedoria e inteligência como o criador do cosmos em seu trabalho Timeu. A perspectiva teleológica de Platão também é construída sobre a análise da ordem e estrutura a priori no mundo que ele já havia apresentado em A República. Platão não propõe a criação ex nihilo, mas sim, que o demiurgo fez a ordem a partir do caos do cosmos, imitando as formas eternas.[6]
Aristóteles afirmava que a mais completa explicação sobre o natural ou o artifical, é em sua maior parte teleológico,[7] baseado somente no estudo de espécimes imaturas. Por exemplo, uma pessoa pode não confiar no conhecimento de outra sobre as espécies.[7][8][9] Da mesma forma, o conhecimento de uma característica que usa um animal é fundamental para entendê-lo (por exemplo, que os pássaros usam as asas para o voo).[10] Aristóteles não acreditava que a natureza é dotada com o mesmo propósito racional e direção que a existente nas atividades humana e artefatos.[7] No entanto, ele acreditava que a forma adulta está presente na prole, tendo sido copiada do pai,[9] e que as partes de um organismo são bons para o seu propósito.[11][12][13] Ele afirmou que por uma imperfeita, mas convincente analogia, se poderia dizer que são construídos propositadamente para atender a sua função essencial.[7][14] Além disso, o conhecimento de que a função ou propósito final é essencial porque qualquer outro aitia (Propósito), ou explicação pode-se que se ofereça para o órgão, seria bem informado dado o telos.[7]
Averroes (ibne Rusde) introduziu argumentos teleológicos em suas interpretações de Aristóteles de uma perspectiva islâmica na Espanha moura na segunda metade do século XII. Seu trabalho foi considerado altamente controverso e foi oficialmente proibido em ambos na Espanha cristã e islâmica.[15] Os argumentos teleológicos de Averroes podem ser caracterizada como a presunção de um único Deus.[16] Ele propõe que a ordem e o movimento contínuo no mundo é causado pelo intelecto de Deus. Em conhecer todas as formas e padrões, Deus provê para as inteligências inferiores.[17]
...flying belongs to the ousia [definition] of a bird... the nature of fish, according to the logos of their ousia, [functional definition] is to be swimmers...
O fato observado é que todas as espécies e todos os órgãos que já sobservou dentro de cada espécie, é bom no que faz. As asas dos pássaros, das abelhas e dos morcegos são bons em voar. Os olhos são bons em ver. As folhas são bons em fotossíntese.
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