Desde cedo, estudou nas escolas mantidas pelos seus pais em Silvânia (GO). Em 1911 ingressou, no Rio de Janeiro, no curso de Medicina, formando-se em 1917. Voltando para o estado natal, dá início à carreira política e atinge a patente de capitão do corpo médico do Exército.[1]
Foi Secretário de Interior e Justiça do governo do desembargador João Alves de Castro.
Por conta de envolvimentos amorosos, é assassinado em Luziânia pelo agrônomo Aldovrando Gonçalves.[1][2]
A Doutrina Endocrinológica: (1917) Tese de doutorado da Faculdade de Medicina da Praia Vermelha no Rio de Janeiro – RJ;
No Convívio com as Traças: (1920) Em polêmica com o tenente Marco Antônio Félix de Sousa, por questão genealógica, nasce à obra que esclarece os laços de sangue do general Joaquim Xavier Curado com Francisco Soares de Bulhões, irmãos uterinos;
Questão de Limite Goiás – Pará: (1920) Estudo que refuta a coerência do delegado do Pará, Dr. Palma Diniz, no Congresso de Limites Interestaduais;
Cancioneiro de Trovas do Brasil Central: (1925) editado por Monteiro Lobato. Este livro foi motivado por uma palestra assistida na Biblioteca Nacional, proferida por João Ribeiro sobre o sentimento folclorístico brasileiro;
Súmula de História de Goiás: (1931) Trabalhou na adaptação da História de Goiás ao programa da Escola Normal que lhe foi mandado, nascendo a obra, oferecida ao Estado sem nenhuma remuneração, que foi editada em 1932, após a sua morte;
Nos Rosais do Silêncio: (1947) poemas;
Romanceiro & trovas populares: reunião de O romanceiro e Mil e uma trovas luzianas, estudos folclóricos publicados anteriormente em revistas da década de 1920, precedidos por ensaio biográfico de Basileu Toledo França;
Goiás – Província;
Pela História de Goiás: (1980) A editora da UFG lança a obra com crônicas históricas de sua lavra, selecionadas pelo escritor Humberto Crispim Borges.
Imparcial: (1917) Em Questiúnculas, respondendo questões sobre a língua portuguesa;
A Informação Goiana: (1917) Revista em que lança com Henrique Silva, destinada a divulgação do Estado de Goiás;
Correio Oficial: (1918);
Jornais de Vila Boa: (1918);
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: (1920) resumo histórico da História de Goiás publicado no I Centenário da Independência, como parte do Dicionário Histórico, Geográfico e Etnológico do Brasil;
Araguary: (1926) com produções literárias e polêmicas, batendo-se com os jornalistas do jornal Democrata, de Vila Boa, às ordens de Antônio Ramos Caiado;
Voz do Povo: (1927) colaborador;
Revista da Academia Brasileira de Letras: (1929) colabora com levantamentos folclóricos.
O escritor dá nome à cidade de Americano do Brasil, sendo ainda Patrono na Academia Goiana de Letras (Cadeira 9) e na Academia Goianiense. (Cadeira 23).
Em Silvânia, Goiás, sua terra natal, uma grande praça foi construída e batizada com o nome de Americano do Brasil em sua homenagem. Além de existir um centro educacional com o seu nome. Centro Educacional Americano do Brasil.
Em Vianópolis, também no interior de Goiás, cidade que originou se a partir do desmembramento do município de Silvânia, existe um colégio estadual com o nome de Americano do Brasil.