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Angélica Cristine Kvieczynski (Toledo, 1 de setembro de 1991) é uma ex-ginasta brasileira, que competiu em provas de ginástica rítmica. Participou de provas individuais, tendo acumulado medalhas em Jogos Pan-Americanos.
Angélica Kvieczynski | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Angélica Kvieczynski 2013 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ginástica rítmica feminina | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nome completo | Angélica Cristine Kvieczynski | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Apelido | Angel | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Especialidade | individual geral | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Representante | Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica Feminina | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nascimento | 1 de setembro de 1991 (33 anos) Toledo, Paraná | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | brasileira | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Compleição | Peso: 54 kg • Altura: 1,62 m | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nível | sênior | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Clube | Sadia | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Durante sua carreira, foi considerada a principal ginasta rítmica brasileira. Fez um 33º lugar no individual geral durante o Campeonato Mundial de 2013, a melhor colocação de uma brasileira nessa competição. A marca só seria superada em 2019.[1]
Venceu por quatro vezes o Prêmio Brasil Olímpico de melhor ginasta rítmica.[2][3][4][5]
De ascendência polonesa,[6] Angélica iniciou na ginástica rítmica ao assistir a alguns treinos durante a infância, aos nove anos.[7] Já em 2007, chegou à seleção brasileira feminina.[7]
Teve sua primeira grande aparição nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, sendo a sua segunda competição dentro da seleção brasileira.[7] Largou em quarto na fase classificatória, mas terminou fora do pódio no individual geral.[8][9] Sua melhor posição foi um sexto lugar no arco.[7] Já no Campeonato Mundial, na Grécia, obteve uma 47ª posição nas maças.[10]
Esteve presente nos Jogos Sul-Americanos de 2010, na Colômbia. Ganhou seis medalhas de ouro, incluindo o individual geral.[11][12][13] No Mundial do mesmo ano, ajudou a seleção individual a chegar em 22º lugar.[14] Foi a vencedora o Prêmio Brasil Olímpico de 2010 na categoria ginástica rítmica.[2]
Participou dos Jogos Pan-Americanos de 2011 em Guadalajara, nos quais conquistou quatro medalhas, sendo três delas de bronze e uma de prata.[15][16][17] Fechou o ano como melhor ginasta rítmica no Prêmio Brasil Olímpico.[4]
Disputou o Campeonato Mundial de 2013, em Kiev, atingindo a 33ª posição no individual geral, a melhor posição do Brasil na história dessa competição. O feito só seria superado em 2019, por Bárbara Domingos, que ficou em 31º.[1] Angélica voltou a vencer o Prêmio Brasil Olímpico na categoria ginástica rítmica.[3]
Nos Jogos Sul-Americanos de 2014, no Chile, conquistou o ouro no individual geral. Venceu ainda nas fitas e no arco, além de ter conquistado uma prata na bola.[18]
Ficou fora das categorias maças e fitas do Mundial de 2014 da Turquia devido a um erro de inscrição da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Entretanto, competiu apenas no arco e na bola, ficando com a 35ª e a 38ª colocações.[19] Apesar disso, garantiu mais um Prêmio Brasil Olímpico em sua categoria.[5]
Em 2015 ficou na 23ª posição do individual geral, com 60,667, no Grand Prix de Thiais, na França.[20] Nos Jogos Pan-Americanos de 2015, em Toronto, faturou medalhas de bronze na fita e no arco.[21][22]
O Campeonato Mundial de 2015, em Stuttgart, era a chance para garantir a presença para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, já que o Brasil tinha direito a uma vaga por ser o país-sede. Angélica foi a 51ª melhor colocada, mas acabou perdendo a vaga para Natália Gaudio, que foi a 48ª.[23]
Angélica foi hexacampeã brasileira e tetracampeã do Troféu Brasil (2007, 2008, 2010, 2013).[24][25][26][27]
Em 2018, aposentou-se como esportista e assumiu o cargo de técnica da equipe Clube Campineiro de Regatas e Natação.[28]
Em 2019, escreveu um relato ao portal UOL onde revelou que teve problemas de transtorno alimentar.[29] Angélica afirmou que era obrigada a se pesar por quatro vezes ao dia e que era humilhada pelos técnicos se estivesse um pouco acima do peso. Em sua rotina de atleta, tomava laxante e bebia pouca água para ficar com menos peso.[29] Angélica afirmou que preferiu deixar a ginástica competitiva mesmo podendo participar de mais um ciclo olímpico.[29]
Voltou a falar sobre o assunto em 2020, em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da Globo, onde falou sobre o transtorno alimentar sofrido por causa da pressão em manter o peso.[30] Angélica revelou que chegou a tomar doze comprimidos de laxante por dia, que sentia cólicas e acabava desmaiando.[30] Após a exibição da reportagem, fez um longo texto nas redes sociais, onde diz que foi chamada de "louca", "sensacionalista" e "mentirosa" por causa do seu relato.[31]
É casada com o jogador de badminton Daniel Paiola. O casal se conheceu em 2012, durante as Olimpíadas Escolares, onde atuaram como embaixadores.[32] Em 2020, os dois oficializaram o casamento.[33]
Aparelho | Ano | Título | Autor | |
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Bola | 2009 | Pink Panther |
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Bola | 2010/2011 | Prison Break | Ramin Djawadi | |
Bola | 2013 | Bohemian Rhapsody | Royal Philharmonic Orchestra | |
Bola | 2013 | Celem, Celem | Yildiz Ibrahimova | |
Bola | 2014 | Total eclipse of the heart | Bonnie Tyler | |
Bola | 2015 | Creditos. La identidad inaccesible | Alberto Iglesias | |
Maças | 2006 | Bamboo | Cirque du Soleil | |
Maças | 2007 | Maxixe | ||
Maças | 2008 | Zorba the Greek | Club Remix | |
Maças | 2011/2012 | Samba Vocalizado | Luciano Perrone | |
Maças | 2013 | Magdalenha | Leandro Lehart | |
Maças | 2015 | A Brasileira | Grupo Tradição | |
Maças | 2017 | Shredder | Really Slow Motion | |
Arco | 2007 | Toledo | Corciolli | |
Arco | 2008 | Everything I do (Instrumental Version) | Brain Adams | |
Arco | 2009/2010 | Spring blossom (sakura) | André Rieu | |
Arco | 2011/2012 | My way | André Rieu | |
Arco | 2013 | November Rain | David Garret | |
Arco | 2013 | If You Go Away | Paul Mauriat | |
Arco | 2015 | La vie en rose | Roland Cedermark | |
Arco | 2015 | The Winner Takes It All | André Rieu | |
Fita | 2008 | Cafe Europa Live in Japan | Deep Forest | |
Fita | 2010/2011 | Granada | André Rieu | |
Fita | 2013 | Minnie The Moocher | Big bad Voodo Dad | |
Fita | 2015 | Welcome To Burlesque | Cher | |
Fita | 2016 | Back In Black (Instrumental Version) | AC/DC | |
Corda | 2007 | Swords Crossed remix | Klaus Badelt | |
Corda | 2009 | Tico tico no fuba | Ray Conniff | |
Corda | 2010 | Milonga Para as Missões |
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