Ámon
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Ámon (também Amon ou Amun; em grego clássico: Ἄμμων; romaniz.: Ámmon ou Ἅμμων, Hámmon; em egípcio: Yamānu) foi um deus da mitologia egípcia. Seu nome significa "O oculto", uma vez que originalmente era a personificação dos ventos. Durante o Antigo e o Médio Império Amon existiu como uma divindade extremamente local e pouco importante. Adorado em Tebas (uma cidade distante dos grandes centros de poder localizados em Mênfis, Heliópolis e Abidos), Amon provavelmente dividia sua mitologia com mais sete deuses locais. Pouco sabemos desta mitologia primeira que envolvia a figura de Amon nos primórdios da civilização egípcia. Com a fundação da XVIII dinastia e o despontar do Novo Império, Amon muda completamente de status. De origem tebana, os faraós da XVIII dinastia deslocaram definitivamente o eixo do poder para o Alto Egito, fazendo de Tebas sua capital. Magicamente, Amon converte-se no deus do Império, propiciador da vitória nas batalhas e pai de todos os demais deuses do panteão. Como que para legitimar esta mudança de funções divinas, Amon é relacionado a Rá, o mais antigo dentre os deuses que um dia foram adorados como criador da vida e pai de todos os deuses. Sob o nome de Amon-Rá, Amon passa a ser reverenciado sob aspectos criadores e solares. Embora seu nome continue significando O Oculto ou O Escondido, escasseiam as referências de Amon como personificação dos ventos.[1]
Amon | |||||
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Após o período de Amarna, Ámon foi pintado com pele azul, simbolizando sua associação com o ar e a criação primitiva. Ámon também era representado em uma ampla variedade de outras formas. | |||||
Nome nativo | |||||
Local de culto | Tebas | ||||
Cônjuge(s) | |||||
Irmão(s) | Rá | ||||
Filho(s) | Consu | ||||
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