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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Alfredo de Arruda Câmara (Afogados da Ingazeira, 8 de dezembro de 1905 — Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1970) foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte pelo Pernambuco em 1946.[1]
Alfredo de Arruda Câmara | |
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Nascimento | 8 de dezembro de 1905 Ingazeira |
Morte | 21 de fevereiro de 1970 (64 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Estudou na escola pública Alagoas, de Monteiro, na Paraíba, e, em 1917, foi para Pernambuco continuar os estudos no Colégio do Triunfo, em Recife. Em 1919, foi para o Seminário de Olinda, onde se formou, no ano de 1925, em Direito Canônico. Mas os estudos não pararam: depois de formado, foi para Roma estudar no Colégio Pio Latino-Americano e na Academia de São Tomás de Aquino, conquistando, em seguida, o doutorado em Filosofia, no ano de 1927. Continuou morando em Roma para o doutorado em Teologia Dogmática pela Universidade Gregoriana. Então, voltou ao país natal.[1]
Em 1929, foi nomeado cura da catedral e vigário da Paróquia de Pesqueira, em Pernambuco. Além disso, atuou como pároco substituto em Piedade e em Afogados da Ingazeira. Foi professor de Latim e História da Filosofia em dois locais: no Seminário de Pesqueira, onde também era reitor, e no Seminário de Olinda.[1]
No mesmo ano de 1929, iniciou sua carreira política, quando entrou para a Aliança Liberal, um movimento que apoiava as candidaturas de Getúlio Vargas, para presidente, e João Pessoa, para vice-presidente, nas eleições de 1930. Devido à vitória dos concorrentes, Júlio Prestes e Vital Soares, algumas partes da Aliança começaram a criar articulações para o nascimento de um movimento armado contra o governo.[1] Com o assassinato de João Pessoa, em 26 de julho de 1930, as movimentações ficaram mais fortes e a guerra começou no dia 3 de outubro do mesmo ano. Arruda Câmara se uniu aos rebeldes, comandados pelo capitão Antônio Muniz de Faria, que tomaram o quartel da Soledade, em Recife, no dia seguinte à eclosão da revolução.[1]
Cinco dias depois, o movimento já estava em grande parte do Nordeste e o chefe militar, Juarez Távora, decidiu que deveriam formar um grupo de destaque, sob o comando de Juracy Magalhães, para ocupar os municípios de Maceió e Aracaju e, depois, a Bahia. Como membro do grupo, Arruda foi preso no dia 20 de outubro, mas solto apenas quatro dias depois, pois o presidente Washington Luís havia sido deposto, o que gerou a queda do estado da Bahia.[1]
Durante a revolta do 21º Batalhão de Caçadores contra o governo de Pernambuco, que aconteceu entre os dias 29 e 30 de outubro de 1931, em Recife, Alfredo apoiou o governo e acabou ferido. Os adversários ocuparam Olinda e algumas partes de Recife e mandaram para Lima Cavalcanti uma ordem para que renunciasse, mas este conseguiu o apoio de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e do governo federal, fazendo com que ganhasse o movimento.[1]
Depois desse fato, a carreira política de Alfredo de Arruda Câmara deslanchou e não parou mais.
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