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Alexandre I (em grego: Αλέξανδρος ό Μακεδών, transl. Aléksandros hó Makedón, "Alexandre, o Macedônio"; ? — 454 a.C.) foi rei da Macedônia de 498 a.C. a 454 a.C.. Era filho de Amintas, rei da Macedônia[1], de quem foi sucessor. Reinou por quarenta e quatro anos, sendo sucedido por Pérdicas II,[2][3] seu filho.[4]
Alexandre I da Macedônia | |
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Αργυρός στατήρας του Αλέξανδρου Α´ | |
Nascimento | século V a.C. |
Morte | 454 a.C. Macedónia Antiga |
Cidadania | Macedónia Antiga |
Progenitores |
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Filho(a)(s) | Alcetas II da Macedónia, Pérdicas II da Macedónia, Stratonice, Filipe, Menelau, Amyntas |
Irmão(ã)(s) | Gigea, Arrhidaeus of Elimeia |
Ocupação | atleta |
Religião | religião na Grécia antiga |
Durante o reinado de seu pai Amintas, Megabizo enviou sete persas à sua corte, para demandar terra e água em nome de Dario I.[1] Os persas, porém, exigiram no banquete ver as mulheres macedônias, e, depois de vê-las, começaram a agarrá-las.[5] Amintas, com medo dos persas, não fez nada, mas Alexandre I, indignado,[6] trocou as mulheres por rapazes sem barba, que mataram os persas,[7] matando, em seguida, toda a comitiva persa.[8]
Quando o persa Bubares procurou os enviados, Alexandre o corrompeu com uma grande soma em dinheiro, e dando sua irmã Gygaia em casamento.[8]
Amintas morreu logo depois que Bubares se retirou da Macedônia, sendo sucedido por Alexandre.[9]
A relação de Alexandre com Bubares garantiu a paz do reino enquanto Dario foi xá da Pérsia, e conseguiu favores de Xerxes.[9]
Quando Xerxes I avançou sobre a Grécia como uma tempestade, Alexandre ganhou o domínio de todas as terras entre o Monte Olimpo e o Monte Haemus.[9] Atuou como representante do governador persa, Mardônio, durante as negociações de paz que se seguiram à derrota persa na batalha de Salamina, em 480 a.C.. Apesar de sua cooperação com aquela nação asiática, frequentemente forneceu mantimentos e conselhos aos gregos, e avisou-os dos planos de Mardônio antes da batalha de Plateias, em 479 a.C.. Depois da derrota nesta batalha o exército persa, sob o comando de Artabazo, tentou recuar até a Ásia Menor; mas a maior parte dos 43.000 sobreviventes (400.000, segundo Diodoro Sículo[10]) que recuavam foram atacados e mortos pelas forças de Alexandre, no estuário do Estrimão. Alexandre eventualmente reconquistou a independência da Macedônia, com o fim das Guerras Persas.
Embora a Macedônia fosse considerada um estado semi-bárbaro por alguns gregos (especialmente aqueles cujas colônias estavam sendo ameaçadas pela expansão macedônica), Alexandre alegava descender de gregos argivos e até mesmo de Héracles. Depois que uma corte de juízes especiais, chamados helanódicas, da cidade de Élis, determinaram que a alegação de Alexandre era verdadeira, permitiram que ele participasse dos Jogos Olímpicos,[11][12], possivelmente em 504 a.C. [13], um honra reservada exclusivamente aos gregos. Usou Atenas como modelo para a sua corte, e foi patrono dos poetas Píndaro e Baquílides, que por sua vez dedicaram poemas a Alexandre.[14]
Em 450 a.C. Pérdicas o sucedeu no trono. Segundo Juniano Justino, seu sucessor foi Amintas III, filho de seu irmão Menelau;[9] esta genealogia, porém, é contestada por alguns historiadores modernos, que preferem chamar o pai de Amintas III de Arrideu.[15]
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