Agricultura orgânica
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Agricultura orgânica, ou agricultura biológica, são expressões frequentemente usadas para designar sistemas sustentáveis de agricultura que não permitem o uso de produtos químicos sintéticos prejudiciais para a saúde humana e para o meio ambiente, tais como certos fertilizantes e agrotóxicos sintéticos,[1][2] nem de organismos geneticamente modificados.
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Os seus proponentes acreditam que em um solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes sintéticos e de agrotóxicos não-orgânicos, os alimentos têm qualidade superior à de alimentos convencionais. Diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse), a Austrália (AOS - Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic), o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura[3]) e países da União Europeia (CEE 2092/91), adotaram programas para a regulação e desenvolvimento desta atividade.
Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos não-orgânicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de fertilizantes naturais; a manutenção do solo; a rotação de culturas; o aumento da biodiversidade; a consorciação de culturas; a adubação verde; a compostagem; e o controle biológico de insetos e doenças.[4] Pressupõe, ainda, a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos sintéticos.