Aliança Renovadora Nacional
antigo partido político brasileiro (1966-1979), apoiador do regime militar / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Aliança Renovadora Nacional (ARENA) foi um partido político brasileiro criado em 1965 com a finalidade de dar sustentação política à ditadura militar instituída a partir do Golpe de Estado no Brasil em 1964.[4]
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Aliança Renovadora Nacional | |
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Fundação | 1965 |
Registro | 4 de abril de 1966 |
Dissolução | 20 de dezembro de 1979 |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | |
Espectro político | Extrema-direita[3] |
Sucessor | PDS |
Fusão | |
Cores | Verde Amarelo Azul Branco |
Sigla | ARENA |
Bandeira do partido | |
Política do Brasil |
No programa do partido, adotado em convenção nacional realizada em Brasília em 21 de setembro de 1975, a ARENA assim se posicionou em relação à sua criação e sua existência:
Expressão política da Revolução de Março de 1964, que uniu os brasileiros em geral, contra a ameaça do caos econômico, da corrupção administrativa e da ação radical das minorias ativistas, a ARENA é uma aliança de nosso povo, uma coligação de correntes de opinião, uma aliança nacional.
Fundada em 4 de abril de 1966, a ARENA era um partido político predominantemente conservador. A sua criação se deu em decorrência do Ato Institucional Número Dois, de 27 de outubro de 1965, e do Ato Complementar nº 4, de 20 de novembro de 1965. Ambos foram baixados pelo regime militar e terminaram com o pluripartidarismo existente no Brasil. Assim, foram extintos os 13 partidos políticos legalizados no País e determinada a implantação do bipartidarismo. Seus membros e eleitores eram chamados de "arenistas".[carece de fontes?]
Em 20 de dezembro de 1979 a Lei nº 6.767 restaurou o multipartidarismo no Brasil e as associações políticas existentes foram extintas: "Ficam extintos os partidos criados como organizações, com base no Ato Complementar nº 4, de 20 de novembro de 1965, e transformados em partidos de acordo com a Lei nº 4.740, de 15 de julho de 1965, por não preencherem, para seu funcionamento, os requisitos estabelecidos nesta Lei".[5]
Mesmo assim, a lei proibia "coligações com outros partidos para as eleições à Câmara dos Deputados, às Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais" e a "arregimentação de filiados ou adeptos, com base em (...) sentimentos de classe".[5] Os partidos permitidos seriam os que contassem com "10% de representantes do Congresso Nacional".[5]
A ARENA foi rebatizada Partido Democrático Social (PDS). Mais tarde, um grupo de políticos do PDS abandonou o partido e formou a "Frente Liberal", a qual, depois, tornou-se o Partido da Frente Liberal (PFL), atual UNIÃO. O PDS, posteriormente, fundiu-se com o Partido Democrata Cristão (PDC), formando o Partido Progressista Renovador (PPR), que se fundiu com o Partido Progressista (PP), formando o Partido Progressista Brasileiro (PPB), que hoje se chama Progressistas (PP).[4]
O bipartidarismo gerou, no Brasil, de 1966 a 1979, duas correntes políticas, a situacionista formada pela ARENA e a corrente oposicionista formada pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). A ARENA era chamada de "A situação" e o MDB de "A oposição".[carece de fontes?]
A logotipo da ARENA representa uma pessoa de braços abertos dentro de um círculo tricolor (Verde, amarelo e azul).