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clube grego de futebol Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O AEK FC (em grego: Αθλητική Ένωση Κωνσταντινουπόλεως) é um clube poliesportivo da cidade de Atenas na Grécia. Fundado em 1924, tem como símbolo uma águia de duas cabeças. Seu estádio é o Agia Sophia, (em grego: Αγιά Σοφιά) em homenagem a igreja ortodoxa de Santa Sofia em Istambul,com capacidade para 32.500 espectadores, levará o nome de OPAP Arena por razões de patrocínio, está localizado na cidade suburbana de Nea Filadelfeia ao norte de Atenas.
Nome | AEK FC | |||
Alcunhas | Enosis (União) | |||
Principal rival | Olympiacos Panathinaikos | |||
Fundação | 13 de abril de 1924 (100 anos) | |||
Estádio | Agia Sophia | |||
Capacidade | 32 500 | |||
Localização | Atenas, Ática, Grécia | |||
Proprietário(a) | Marios Iliopoulos | |||
Presidente | Evangelos Aslanidis | |||
Treinador(a) | Matías Almeyda | |||
Patrocinador(a) | Pame Stoixima | |||
Material (d)esportivo | Nike | |||
Competição | Super League Liga Conferência | |||
Website | https://www.aekfc.gr/?lang=en | |||
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Seus maiores rivais são os times que também se localizam em Atenas,sendo eles Olympiacos e Panathinaikos Mas também o AEK possui uma grande rivalidade com os times da cidade de Salonica ou Tessalonica, no Norte da Grécia, que são os clubes do PAOK e Aris ambos da mesma cidade onde conquistou seus títulos tanto como Liga e Copa em cima destes 2 clubes.
A grande população grega de Constantinopla, e de outros centros urbano do Império Otomano no inicio do século XX, continuaram com suas tradições atléticas, em numerosos clubes como o Enosis Tataoulon (Ένωσις Ταταούλων) e Iraklis (Ηρακλής) do distrito de Tatavla, Megas Alexandros (Μέγας Αλέξανδρος) e Hermes (Ερμής) da Galátia e Olympias (Ολυμπιάς) de Therapia existiam para promover desporto e ideais culturais gregos. Esses eram uma dúzia de clubes gregos que dominaram o cenário da cidade até a Primeira Guerra Mundial. depois da guerra, com o grande fluxo de soldados franceses e ingleses para Constantinopla, muitos dos clubes participavam com estrangeiros das tropas. Praça Taksim, Pera, e Tatavla se tornaram a cena de competições semanais de futebol, atletismo, ciclismo, boxe e tênis.
Dos clubes da cidade, o futebol era dominado pelo Enosis Tataoulon e Hermes. Hermes, era o mais popular, foi formado em 1875 pela comunidade grega de Pera (Galátia). Foram forçados a mudar o nome para Pera Club em 1921, muitos dos atletas deixaram os clubes devido a Guerra Greco-Turca de 1919-1922, e mudaram-se para Atenas, e Salônica.[1]
Em 1920, um grupo destes refugiados constantinopolitanos da região de Pera se encontram na loja de Emilios e Menelaos Ionas na rua Veranzerou, no centro de Atenas e criaram o AEK (Grupo Atlético Constatinoplitano).[2]
Os fundadores do AEK criaram o clube com a intenção esportiva e diversão cultural de milhares de refugiados de Constantinopla e região da Anatolia que se estabeleceram no subúrbio de Atenas (Nea Filadelfia, Nea Ionia, Nea Chalkidona, Nea Smyrni, etc.), e outras cidades gregas, sob circunstancias diversas.
Com o técnico inglês Jack Beby no comando do AEK, os jogadores veteranos Maropoulos, Tzanetis, Delavinias e Mageiras, junto com o sangue jovem de Kostas Poulis, Giorgos Goulios, e Pavlos Emmanouilidis, ganharam a Copa da Grécia em 1949 e 1950, sobre Panathinaikos 2–1 e Aris 4–0.
AEK também ganhou a liga local de Atenas em 1950, mas nos jogos de playoffs para os o torneio Pan-Helênico eles não ganharam, devido a ter muitos jogadores servindo a seleção nacional.
No começo dos anos 50, viu a adição de novos jogadores Giannis Kanakis, Andreas Stamatiadis, e o goleiro Stelios Serafeidis. Com mais Kostas Poulis, e Pavlos Emmanouilidis, AEK de novo ganhou a Copa da Grécia em 1956. Na final venceu o Olympiacos 2–1 no Estádio Apostolos Nikolaidis sendo a sua quinta Copa. No ano de 1957 viu o debute de um dos seus mais notáveis jogadores Kostas Nestoridis. Tendo jogado vindo do Panionios em 1956, Nestoridis foi forçado a mudar devido a disputa entre os dois clubes por sua transferência. Em 1958 e 1959, ele finalizou como artilheiro da liga, mas não foi suficiente para algum título sempre atrás na tabela para o Olympiacos.
O começo da década de 60 foi marcada pela atuação conjunta de dois grandes ídolos do AEK, Kostas Nestoridis, que atuou pelo clube até 1965, e Dimitrios "Mimis" Papaioannou, que defendeu o clube aurinegro de Atenas entre 1962 a 1979, sendo o maior artilheiro do clube. Na temporada 1962-63, os dois jogadores ajudaram o AEK a conquistar o campeonato grego, sendo a primeira conquista do clube após a Segunda Guerra Mundial.
Nas temporadas de 1963-64 e 1965-66, nesta última já sem o ídolo Nestoridis, o AEK conquistou a Copa da Grécia.
A temporada de 1968-69 foi particularmente especial e gloriosa para o clube. Neste ano o AEK conquistou novamente o campeonato grego, chegando ao quarto título da principal competição nacional e vencendo as duas partidas da final, tendo aplicado, no primeiro jogo da decisão, uma sonora goleada de 4 a 1 dentro da casa do arquirrival Olympiacos. No jogo de volta, o AEK venceu novamente por 2 a 1 e assegurou o troféu[3].
Ainda na temporada 1968-69, o clube conquistou um fato inédito na Grécia, se tornando o primeiro clube de futebol grego a chegar às quartas de final da Copa dos Campeões da Europa, mas foi eliminado pelo tchecoslovaco Spartak Trnava.[4]
Em 1974, Loukas Barlos, um empresário de sucesso na Grécia, tornou-se o vigésimo terceiro presidente e realizou grandes aportes financeiros no AEK. Com a ajuda do técnico František Fadrhonc, construiu uma das melhores equipes da história do clube, trazendo jogadores como: Christos Ardizoglou, Giorgos Dedes, Giorgos Skrekis, os alemães Walter Wagner e Timo Zahnleiter, Dionysis Tsamis, Pantelis "Lakis" Nikolaou, Petros Ravousis, Dušan Bajević, Takis Nikoloudis, Stefanos Theodoridis, Babis Intzoglou e Nikos Christidis.
Capitaneado pelo Papaioannou na temporada 1976-77, o AEK chegou às semifinais da Copa da UEFA, sendo o primeiro clube de futebol grego a chegar nesta fase da competição, derrotando o Dínamo Moscou (Rússia) por 2–0, Derby County (Reino Unido) 2–0 e 3–2, Estrela Vermelha de Belgrado (Iugoslávia) 2–0 e QPR (Reino Unido) 3–0 e 7–6 nos pênaltis. O AEK acabou eliminado pela Juventus, que viria a ser a campeã do torneio naquela temporada.
Na gestão de Barlos, o AEK conquistou o bicampeonato grego nas edições de 1977-78 e 1978-79, repetindo um feito no clube que só havia ocorrido nos anos de 1939 e 1940. Venceu a Copa da Grécia na temporada de 1977-78. Durante a presidência de Barlos também houve a expansão do antigo estádio do AEK, o Estádio Nikos Goumas, que foi demolido em 2003.
Em 1988, o ídolo Dušan Bajević retorna ao AEK, dessa vez como técnico. Junto ao presidente Stratos Gidopoulo, o clube construiu uma das melhores gerações da história do time de Atenas, com nomes como Stelios Manolas, Spyros Oikonomopoulos, Mirosław Okoński, Toni Savevski, George Savvides, Pavlos Papaioannou e George Koutoulas.
Logo na temporada de estreia de Bajević no comando técnico, o AEK venceu o campeonato grego da edição 1988-89, conquistando seu oitavo título do torneio, levando ainda a Supercopa da Grécia em 1989. Em 1990, o clube venceu a Copa da Liga Grega, sendo o único vencedor desta competição, que teve uma única edição.[5]
Mesmo com essas conquistas iniciais, o melhor ainda estava por vir, quando nas temporadas de 1991-92, 1992-93 e 1993-94, o AEK se consagrou tricampeão grego, tendo sido o primeiro e único tricampeonato consecutivo na história do clube.
Na temporada de 1994-95, o AEK se tornou o primeiro clube grego a jogar na fase grupos da Liga dos Campeões, tendo em vista que o sistema de fase de grupos foi introduzido em 1992. O clube bateu o Rangers, da Escócia, com duas vitórias comandadas por Dimitris Saravakos e Toni Savevski. Nos grupos, enfrentou a dupla da final posterior, Milan e Ajax, além da finalista da Copa da UEFA (1993-94) Salzburg, mas conseguiu apenas dois empates e não conseguiu se classificar.
No verão de 1996, Bajević decidiu partir para o Olympiakos, sofrendo muitas críticas dos torcedores do AEK. Em sua última temporada pelo clube, o vitorioso treinador ainda conquistou a Copa da Grécia, com uma vitória memorável na final, goleando o Apollon Smyrnis pelo placar de 7-1, o que até hoje é a vitória mais elástica em uma final de copa nacional.
Os anos 2000 marcaram um período de jejum de títulos, vindo o clube a apenas vencer duas Copas da Grécia (1999-00 e 2001-02). Mesmo com a seca de títulos, nos anos de 2000 a 2009, o clube sempre ficou entre as primeiras posições no campeonato nacional e reivindicando o título até as últimas rodadas.
Os presidentes e treinadores foram se sucedendo, mas os títulos teimavam em não aparecer, com exceção para a Copa da Grécia conquistada em 2010-11. Na temporada 2012-13, após uma campanha desastrosa, que culminou com uma invasão de campo por torcedores e tentativas de agressão aos jogadores, o AEK foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Grego pela primeira vez na sua história. Para piorar ainda mais a situação, os problemas financeiros obrigaram os atenienses a declarar falência e passar para o amadorismo, tendo que jogar Terceira Divisão, em 2013-14.[6]
O AEK foi assumido pelo empresário Dimitris Melissanidis em 2013, que já tinha passado pelo clube, com o objetivo de regressar à Superliga Grega.
O AEK conquistou facilmente sua ascensão para a Segunda Divisão na temporada 2013–14, enquanto ao mesmo tempo os planos e esforços iniciais para o início das obras de seu novo estádio começaram. Na temporada 2014-15, o clube retornou à elite do futebol grego após ser campeão invicto da Segunda Divisão Nacional.
Na temporada 2016–17, o AEK terminou em segundo lugar após os playoffs, garantindo sua vaga nas eliminatórias da Liga dos Campeões, retornando ao principal torneio continental após uma década de ausência.[7] O clube ainda chegou na final da Copa da Grécia pelo segundo ano consecutivo, mas foi derrotado pelo PAOK.
Na temporada 2017-18, já com a parte financeira estabilizada, veio o título mais ansiado após duas longas décadas. O AEK voltou a conquistar o campeonato grego após 24 anos, estabelecendo um recorde de melhor desempenho defensivo na competição, com apenas 12 gols sofridos (o recorde era do Olympiakos com 13 na temporada 1972-73).
Justamente por ter sido fundado por refugiados vindos da Turquia, a veia política e ideológica sempre esteve presente na torcida do AEK. A torcida do clube aurinegro defende posicionamentos predominantemente de esquerda, inclusive, em razão da proximidade ideológica, a torcida do clube integra o chamado "triângulo da fraternidade" junto às torcidas do Livorno (Itália) e Olympique de Merseille (França).[8]
A principal torcida organizada do AEK (na Europa denominados de Ultras), é a Original 21, torcida conhecida pelo forte posicionamento político, mas também pelo temperamento extremamente violento com torcidas rivais.
NACIONAIS | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Grego | 13 | 1938–39, 1939–40, 1962–63, 1967–68, 1970–71, 1977–78, 1978–79, 1988–89, 1991–92, 1992–93, 1993–94, 2017–18 e 2022–23 | |
Copa da Grécia | 16 | 1931–32, 1938–39, 1948–49, 1949–50, 1955–56, 1963–64, 1965–66, 1977–78, 1982–83, 1995–96, 1996–97, 1999–00, 2001–02, 2010–11, 2015–16 e 2022–23 | |
Supercopa da Grécia | 2 | 1989 e 1996 | |
Copa da Liga Grega | 1 | 1990 |
Ver artigo principal: Athlitiki Enosis Constantinoupoleos Basketball Club
É o deportamento de basquetebol do clube multi esportivo Athlitiki Enosis Konstantinoupoleos sediado na cidade de Atenas, Grécia.
Ao todo o clube venceu 1 vez o Mundial Interclubes de 2019, 1 Título da Liga dos campeões (2017-18) e foi finalista da Euroliga (1997-98), conquistou 8 vezes a Liga Grega (1957–58, 1962–63, 1963–64, 1964–65, 1965–66, 1967–68, 1969–70, 2001–02) ,4 vezes a Copa da Grécia de Basquete (1980–81, 1999–00, 2000–01, 2017–18).
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