Ápio Cláudio Pulcro (cônsul em 54 a.C.)
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Ápio Cláudio Pulcro (97–49 a.C.; em latim: Appius Claudius Pulcher) foi um político da gente Cláudia da República Romana eleito cônsul em 54 a.C. com Lúcio Domício Enobarbo. Era filho de Ápio Cláudio Pulcro, cônsul em 79 a.C., cuja morte lançou a família em grandes dificuldades financeiras.[1][3] Tinha dois irmãos, Caio Cláudio Pulcro, pretor em 56 a.C., e Públio Cláudio Pulcro, que trocaria seu nome mais tarde para "Públio Clódio Pulcro", e três irmãs, Clódia Pulcra Prima, Clódia Pulcra Seconda e Clódia Pulcra Terza.
Ápio Cláudio Pulcro | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 54 a.C. |
Nascimento | 97 a.C.[1] |
Roma | |
Morte | 49 a.C. (48 anos)[2] |
Bálcãs |
Era um especialista em direito romano e na história de Roma, especialmente a sabedoria esotérica sob responsabilidade do Colégio dos Áugures, do qual era um membro controverso. Era o líder da linhagem mais ^senior da mais poderosa família patrícia dos Cláudios, uma das cinco famílias conhecidas como "gentes maiores" que dominavam a vida social e política romana nos primeiros anos da República. É mais conhecido pelas treze cartas ainda existentes preservadas no corpus "Ad Familiares" de Cícero (todo o livro III), que datam do período entre 53-2 a.C. até o verão de 50 a.C.. Infelizmente, nenhuma das respostas de Ápio a Cícero sobreviveram — são raros os textos sobreviventes de quaisquer membros da aristocracia governante romana, com exceção das obras de Júlio César.