Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/São Paulo (estado)
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São Paulo (pronúncia em português: [sɐ̃w̃ ˈpawlu] ouça) é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Sudeste e tem por limites os estados de Minas Gerais a norte e nordeste, Paraná a sul, Rio de Janeiro a leste e Mato Grosso do Sul a oeste, além do Oceano Atlântico a sudeste. É dividido em 645 municípios e sua área total é de 248 219,481 km², o que equivale a 2,9% da superfície do Brasil, sendo pouco maior que o Reino Unido. Sua capital é o município de São Paulo e seu atual governador é Tarcísio de Freitas.
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Com 44 milhões de habitantes,[2] ou cerca de 22% da população brasileira, é o estado mais populoso do Brasil, a terceira unidade política mais populosa da América do Sul (superado pela Colômbia e pelo restante da federação brasileira) e a subdivisão nacional mais populosa do continente americano.[7] A população paulista é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos, que começaram a emigrar para o país no fim do século XIX,[8] de portugueses, que colonizaram o Brasil e instalaram os primeiros assentamentos europeus na região, de povos ameríndios nativos, de povos africanos e de migrantes de outras regiões do Brasil. Outras grandes correntes imigratórias, como de árabes, alemães, chineses, espanhóis e japoneses, também tiveram presença significativa na composição étnica da população local.
A área que hoje corresponde ao território paulista já era habitada por povos indígenas desde, ao menos, aproximadamente 10 000 a.C. Estudos recentes (tais como pesquisas no sítio arqueológico Rincão I, no centro geográfico de São Paulo) sugerem que a ocupação humana no atual território paulista pode ter se iniciado há 17 mil anos atrás, no último máximo glacial.[9] No início do século XVI, o litoral da região começou a ser visitado por navegadores portugueses e espanhóis. No entanto, apenas em 1532 o português Martim Afonso de Sousa iria fundar a primeira povoação de origem europeia na América — a vila de Cananéia, na atual Vale do Ribeira — embora São Vicente seja oficialmente considerada a primeira vila (povoado colonial) do Brasil. No século XVII, os bandeirantes paulistas intensificaram a exploração do interior da colônia, o que acabou por expandir os domínios territoriais dos portugueses na América do Sul. No século XVIII, após a instituição da Capitania de São Paulo, a região começa a ganhar peso político. Após a independência, durante o Império, São Paulo começa a se tornar um grande produtor agrícola (principalmente de café), o que acaba por criar uma rica oligarquia rural regional, que iria se alternar no comando do governo brasileiro com as elites mineiras durante o início do período republicano. Sob o regime de Vargas, o estado é um dos primeiros a iniciar um processo de industrialização e sua população se torna uma das mais urbanas da federação.
A economia de São Paulo é muito forte e diversificada, possuindo a maior produção industrial, científica e tecnológica do país — sendo o maior polo nacional de pesquisa e desenvolvimento e detentor das melhores universidades e institutos —, a maior produção mundial de suco de laranja, açúcar e etanol, e o maior PIB entre todos os estados brasileiros, sendo o único a ultrapassar a faixa de 1 trilhão de reais. Em 2020, a economia paulista respondia por cerca de 31,2% do total de riquezas produzidas no país — o que tornou o estado conhecido como a "locomotiva do Brasil" —, e isso se reflete em suas cidades, muitas das quais estão entre as mais ricas e desenvolvidas do país.[10] O PIB paulista equivale à soma das economias de Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia;[11] portanto, se fosse um país soberano, seu PIB nominal seria o 21.º maior do mundo (estimativa de 2020).[12][13] Além da grande economia, São Paulo é o destino turístico brasileiro mais procurado por turistas nacionais e internacionais em virtude de suas belezas naturais, seu patrimônio histórico e cultural, estâncias do interior, clima e grande vocação aos setores de serviços, negócios, entretenimento, moda, cultura, lazer, saúde, educação e diversos outros. Possui elevados índices sociais em comparação ao registrados no restante do país, como o segundo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),[6] o quarto PIB per capita,[14] a segunda menor taxa de mortalidade infantil,[4] a menor taxa de homicídios[15] e a terceira menor taxa de analfabetismo entre as unidades federativas brasileiras.[16]