Taça Farnese
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A Taça Farnese (em italiano: Tazza Farnese) é um camafeu em pedra dura do século II a.C. no formato de taça ou vasilha esculpido no Egito ptolemaico em quatro camadas de ágata sardônica e atualmente preservada no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles juntamente com outros itens da antiga Coleção Farnese.[1] Ela tem 20 cm de largura e tem forma similar à de um phiale grego ou uma pátera romana, sem o pé.[2][3] A taça é decorada com esculturas em relevo no interior e no exterior.[2][3]
Taça Farnese | |
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Autor | Desconhecido |
Data | século II a.C. |
Género | Gema esculpida |
Técnica | Ágata sardônica |
Altura | 20 cm de diâmetro |
Localização | Museu Arqueológico Nacional, Nápoles, Itália |
Não há evidências sobreviventes sobre quando ou para quem a peça foi criada, embora haja um consenso geral entre os estudiosos de que ela é originária de Alexandria, especialmente por causa da fusão das iconografias do Egito antigo e da arte greco-romana em seus relevos. Esta datação provê um intervalo de tempo no qual ela pode ter sido criada, abrangendo datas entre 300 até 20 a.C. aproximadamente.[2][4]
A superfície inferior está decorada com uma grande cabeça de uma górgona, cujo objetivo era provavelmente espantar o mal. Na superior está uma cena com várias figuras que, desde sempre, desafia a interpretação dos estudiosos. Ela parece ser claramente uma alegoria com várias figuras divinas e, talvez, personificações de virtudes, mas não existe nenhum correspondente sobrevivente e várias interpretações diferentes já foram apresentadas.