Organização das Nações e Povos Não Representados
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A Organização das Nações e Povos Não Representados, ou UNPO (do inglês Unrepresented Nations and Peoples Organization), é uma organização democrática de escopo mundial. Seus membros são povos indígenas, Estados não reconhecidos, minorias étnicas, territórios ocupados e demais grupos sem representação internacional, porém com grande diferença de ideologias entre os grupos etno-nacionais sem representação.
Organização das Nações e Povos Não Representados | |
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Mapa indicando os membros da UNPO. (clique no mapa para uma legenda mais detalhada) | |
Fundação | 11 de fevereiro de 1991 |
Sede | Haia, Países Baixos |
Membros | 46[1] |
Secretário-Geral[2] | Marino Busdachin (desde 2013) |
Sítio oficial | https://www.unpo.org/ |
As principais metas da UNPO são a defesa dos direitos humanos e culturais de seus membros, a preservação do meio-ambiente, e a prevenção de conflitos intraestatais. A UNPO também serve de fórum diplomático para as nações não representadas, e lhes fornece a possibilidade de participar nos debates de organizações internacionais como a ONU.
A Carta da UNPO estabelece os cinco princípios centrais da organização:
- Não violência: os membros da UNPO devem resolver seus conflitos de modo pacífico, rejeitando qualquer uso do terrorismo
- Autodeterminação: os integrantes concordam que os povos têm igual direito ao auto-governo
- Democracia: as entidades presentes na UNPO devem necessariamente ser democráticas e tolerantes
- Ambientalismo: o respeito ao meio-ambiente é uma política obrigatória
- Direitos humanos: as nações da UNPO aceitam seguir os tratados e declarações que protegem os direitos do homem[3]
A UNPO já foi apelidada de "ONU alternativa",[4] "Nações Excluídas Unidas",[5] "Sombra da ONU"[6] e até de "un-UN",[7] um trocadilho em inglês. No entanto, a organização não é afiliada à ONU.