Leo Schneider
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Leo Schneider (Porto Alegre, 1910 - 1978) foi um compositor, maestro, organista, pianista e pedagogo brasileiro.
Iniciou seus estudos musicais no antigo Instituto Livre de Bellas-Artes, sendo aluno de piano de João Schwarz Filho.[1] Foi o primeiro regente e depois colaborador do Orfeão Rio-Grandense,[2] e durante muitos anos foi membro da orquestra estável do Club Haydn, onde depois, tornou-se o regente, por muitos anos. Apresentou-se como concertista de piano e órgão em vários espaços da capital, interior do estado e fora do Brasil. A partir de 1949 seguiu para os Estados Unidos a fim de se aperfeiçoar, estudando com Paul van Katwijk na Universidade Metodista de Dallas.[1]
Em 1950 estava de volta a Porto Alegre, onde passou a ter destacada atuação como professor junto ao Instituto de Artes, onde criou a cadeira de Órgão, e o Colégio Americano e IPA, além de assumir a direção de vários grupos corais e lecionar canto coral no Ginásio Agrícola Senador Pinheiro Machado. Como professor da Escola Dominical da Comunidade Evangélica de Porto Alegre Centro deu especial atenção às crianças, tratando de evangelizá-las através da música a fim de que servissem de exemplo para os adultos. Mesmo ligado intimamente ao Protestantismo, tinha uma visão religiosa ecumênica onde a música era um elo entre as várias crenças, e desenvolveu atividades junto a organismos católicos, protestantes e judaicos. Foi pai da também organista Anne Schneider.[1]