Liberalização econômica na Índia
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A liberalização econômica na Índia refere-se à série de mudanças de políticas destinadas a abrir a economia do país para o mundo, com o objetivo de torná-la mais orientada para o mercado e consumo. A meta era expandir o papel do investimento privado e estrangeiro, que era visto como um meio de alcançar o crescimento econômico e o desenvolvimento.[1][2] Embora algumas tentativas de liberalização tenham sido feitas em 1966 e no início da década de 1980, uma liberalização mais completa foi iniciada em 1991.
O processo de liberalização foi motivado por uma crise no balanço de pagamentos que levou a uma grave recessão e pela necessidade de cumprir os programas de ajuste estrutural exigidos para receber empréstimos de instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. A crise de 1991 serviu como catalisador para que o governo iniciasse uma agenda de reforma econômica mais abrangente, incluindo a Liberalização, a Privatização e a Globalização, conhecidas como reformas LPG.
O processo de reforma teve efeitos significativos sobre a economia indiana, levando a um aumento do investimento estrangeiro e a uma mudança para uma economia mais voltada para os serviços. O impacto das políticas de liberalização econômica da Índia em vários setores e grupos sociais tem sido um tópico de debate constante. Embora as políticas tenham sido creditadas por atrair investimentos estrangeiros, alguns expressaram preocupação com suas possíveis consequências negativas. Uma área de preocupação tem sido o impacto ambiental das políticas de liberalização, já que os setores se expandiram e as regulamentações foram relaxadas para atrair investimentos. Além disso, alguns críticos argumentam que as políticas contribuíram para aumentar a desigualdade de renda e as disparidades sociais, já que os benefícios do crescimento econômico não foram distribuídos igualmente entre a população.