Hovhannes Bagramyan
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Hovhannes Khachatury Bagramyan (Armênio: Հովհաննես Խաչատուրի ou de modo alternativo, Քրիստափորի, Christapory) (russo: Оване́с Хачату́рович Баграмя́н) (2 de dezembro de 1897 - 21 de setembro de 1982), foi um militar soviético armênio, comandante e marechal da União Soviética. Durante a 2ª Guerra Mundial, Bagramyan foi o primeiro oficial militar não eslavo a se tornar comandante de um fronte. Entre vários armênios no exército soviético, ele foi quem conquistou as melhores posições no ranking de oficiais militares soviéticos durante a guerra e o primeiro de cinquenta armênios a chegar ao rank de generais neste mesmo período.
Hovhannes Bagramyan | |
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Nome completo | Hovhannes Khachaturi Baghramyan |
Nascimento | 2 de dezembro de 1897 Çardaqlı, Shamkir, Azerbaijão (ex-Império Russo) |
Morte | 21 de setembro de 1982 (84 anos) Moscou, Rússia (ex-Rússia Soviética) |
Serviço militar | |
País | Império Russo Armênia União Soviética |
Anos de serviço | 1915–1968 |
Patente | Marechal da União Soviética |
Comando | 16º Exército 16º Exército de Guarda 1º Fronte Báltico Distrito Militar Báltico |
Conflitos | Primeira Guerra Mundial Guerra Turco-Armênia Segunda Guerra Mundial |
Condecorações |
A experiência de Bagramyan como chefe em planejamento militar o distinguiu no comando durante os primeiros estágios da ofensiva soviética contra o exército nazista alemão. Ele estava no comando da primeira unidade em 1942 e em novembro de 1943 veio a receber mais prestígio como comandante do 1º fronte do Báltico. Participou também de importantes ofensivas que foram responsáveis por expulsar as forças alemãs das repúblicas soviéticas do Báltico. Ele não entrou imediatamente para o partido comunista, logo após a Revolução de Outubro; veio a tornar-se membro apenas em 1941, era uma personalidade atípica do exército soviético. Após a guerra, ele serviu como membro do soviete supremo da República Socialista soviética da Letônia e da Armênia e foi um participante regular dos congressos do partido. Em 1952, foi nomeado membro permanente. Devido as suas contribuições durante a guerra, foi considerado um herói soviético e continuou a deter a consideração e o seu status entre os armênios, mesmo muito tempo após do fim da guerra.