Frederico I do Sacro Império Romano-Germânico
Duque da Suábia, rei romano-alemão, Imperador do Sacro Império Romano (1155-1190) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Frederico I (dezembro de 1122 – 10 de junho de 1190), também conhecido como Frederico Barbarossa (ou "Barba Ruiva"), foi o Imperador Romano-Germânico de 1155 até sua morte, em 1190. Ele foi eleito Rei da Alemanha em Frankfurt em 4 de março de 1152 e coroado em Aachen cinco dias depois. Ele se tornou o Rei da Itália em 1155 e foi formalmente coroado como o monarca supremo do Império Romano-Germânico pelo Papa Adriano IV em 18 de junho de 1155. Dois anos mais tarde, o termo sacrum ("sagrado", ou "sacro") foi utilizado pela primeira vez para se referir ao império.[1] Ele foi também coroado Rei da Borgonha, na cidade de Arles, em 30 de junho de 1178. Frederico recebeu o nome de Barbarossa das cidades italianas que tentou governar: Barbarossa significa "Barba Ruiva" em italiano; em alemão ele era conhecido como Kaiser Rotbart ("Imperador Barba Ruiva").
Antes da sua eleição para imperador, Frederico havia herdado o comando do Ducado da Suábia (1147–1152, como Frederico III). Ele era o filho do Duque Frederico II da Dinastia de Hohenstaufen e da duquesa Judite, filha de Henrique IX da Baviera, da rival Casa de Welf. Frederico I assim descendia das duas mais poderosas famílias nobres da Alemanha, fazendo dele a escolha mais óbvia para ser apontado como imperador pelos príncipes-eleitores.
Muitos historiadores o consideram como o maior imperador medieval do Sacro Império Romano-Germânico. Ele combinava qualidades que quase o tornavam um super-humano para os seus contemporâneos: sua longevidade, sua ambição, suas habilidades organizacionais, sua capacidade no campo de batalha e sua perspicácia política. Entre suas contribuições para a sociedade e cultura da Europa Central, estava o restabelecimento do Corpus Juris Civilis, ou o estado de direito Romano, no império, o que contrabalanceou o poder papal que dominava as nações alemãs desde a conclusão das Controvérsia das Investiduras.