Escrava Anastácia
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Anastácia, (Pompéu, 12 de maio de 1740)[2] conhecida popularmente como Escrava Anastácia, foi uma mulher escravizada que viveu no decorrer do século XVIII.[3] No imaginário popular, ela é retratada como uma bela mulher de olhos azuis que foi motivo do desejo de senhor, sendo sentenciada a usar uma máscara punitiva de ferro por se negar a ter relações com ele.[4]
Anastácia | |
---|---|
"Castigo de Escravos" de Jacques Etienne Arago (século XIX) | |
Nascimento | 12 de maio de 1740 |
Veneração por | Catolicismo popular, Igreja Católica Apostólica Brasileira[1], Umbanda e Espiritismo |
Festa litúrgica | 12 de maio |
Portal dos Santos |
Anastácia é popularmente comemorada em 12 de maio entre os católicos brasileiros, embora ela não seja venerada oficialmente pela Igreja Católica Romana.[5][6] No entanto, é venerada formalmente pela Igreja Católica Brasileira, de forma particular no bairro Vaz Lobo, no Rio de Janeiro, onde foi erguido um templo em sua memória como forma de agradecimento de um casal de devotos.[7] Sua figura também é lembrada entre umbandistas e espíritas.[8]
A vida de Anastácia está retratada em vários de livros, programas de rádio e até mesmo em uma minissérie de televisão, que atingiu grande sucesso na época de seu lançamento.[9] Em Tiradentes, um grupo de devotos organiza a gurda do congado em seu nome, trazendo também o de Nossa Senhora do Rosário.[10]