Conflitos judiciais entre Trazendo a Arca e Ministério Apascentar
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os conflitos judiciais entre Trazendo a Arca e Ministério Apascentar foram um conjunto de processos judiciais envolvendo músicos da banda brasileira Trazendo a Arca contra a liderança da igreja evangélica Ministério Apascentar, representada pelo pastor Marcus Gregório. O início das tensões entre as partes se deu nos últimos meses de 2006, quando sete músicos da banda Toque no Altar começaram a discordar da criação de uma gravadora chamada Toque no Altar Music e, sem consenso, decidiram deixar o grupo e formar um novo conjunto musical.
Para reverter a situação e impedir com que os músicos se apresentassem com o repertório do Toque no Altar, iniciou-se um processo judicial por quebra de contrato. Em 2007, ambas as partes desenvolveram uma série de disputas na justiça para a detenção da marca Toque no Altar. Em 2009, a igreja Ministério Apascentar perdeu o nome na justiça para os cantores Davi Sacer e Luiz Arcanjo, compositores da canção "Toque no Altar". No mesmo ano, após uma reunião de conciliação, a banda e a liderança da igreja decidiram suspender os processos judiciais, garantindo os direitos autorais de toda a discografia original do Toque no Altar para os integrantes do Trazendo a Arca.
As disputas judiciais entre Trazendo a Arca e Ministério Apascentar foi um dos casos de judicialização de maior notoriedade da música cristã contemporânea no Brasil, e levantou diferentes figuras em defesa e acusação da banda, entre elas Silas Malafaia (em apoio a igreja) e músicos e bandas como Diante do Trono (em apoio ao Trazendo a Arca). Anos depois, maior parte dos músicos afirmaram não se arrepender da decisão que tomaram. Em janeiro de 2018, Marcus Gregório chegou a ser preso temporariamente por suspeita de lavagem de dinheiro.