Ética kantiana
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A ética kantiana é uma teoria ética deontológica, desenvolvida pelo filósofo alemão Immanuel Kant. Assenta no pressuposto de que "É impossível pensar em qualquer coisa no mundo, ou mesmo além dele, que possa ser considerada boa ilimitadamente, exceto uma boa vontade." Esta teoria foi influenciada pelo racionalismo iluminista.
Afirma que uma ação só pode ser moral se:
i) for motivada por um senso de dever;
ii) a máxima por detrás dela puder ser racionalmente desejada como uma lei universal e objetiva.
Central para a teoria da lei moral de Kant é o imperativo categórico. Kant formulou o imperativo categórico de várias maneiras. O seu princípio de universalização exige que, para que uma ação seja permissível, deve ser possível aplicá-la a todas as pessoas sem que ocorra uma contradição. A formulação da humanidade de Kant, a segunda seção do imperativo categórico, afirma que, como um fim em si mesmo, os seres humanos são obrigados a nunca tratar os outros meramente como um meio para um fim, mas sempre como fins em si mesmos. A formulação da autonomia conclui que os agentes racionais estão vinculados à lei moral por vontade própria, enquanto o conceito kantiano de Reino dos Fins exige que as pessoas ajam como se os princípios de suas ações estabelecessem uma lei para um reino hipotético.
A tremenda influência do pensamento moral de Kant é evidente tanto na amplitude de apropriações e críticas que inspirou quanto nos muitos contextos do mundo real em que encontrou aplicação.